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Em um período em que, cada vez mais, buscamos desempenhar múltiplas atividades no nosso dia a dia, os cuidados com a saúde acabam ficando em segundo plano. Não à toa, dados revelam frequentemente o surgimento de doenças relacionadas ao estresse e a falta de prevenção.
Sobre as doenças relacionadas à boca, um relatório publicado em 2015 pela Federação Dental Internacional apontou 3,9 bilhões de casos em todo o mundo em 2010. O problema mais comum é a cárie, mas outras doenças podem ser prevenidas e diagnosticadas através do acompanhamento rotineiro com o dentista. Para se ter uma ideia, estima-se que o câncer na área da cabeça e pescoço atinge 49 mil pessoas todos os anos, somente no Brasil.
Além de prejudicar a alimentação e a nutrição, principalmente nas crianças e nos idosos, a má saúde bucal tem impacto na qualidade de vida das pessoas. E está longe de ser um problema apenas da boca. Como tudo no nosso organismo está inter-relacionado, uma doença nessa região é capaz de agredir tecidos e órgãos vizinhos, além de outras áreas, como o coração.
Em exames de rotina, o dentista consegue detectar grande parte dessas doenças. Porém, apenas exames complementares, como os radiográficos, podem analisar inteiramente todos os tecidos, principalmente o ósseo e o dentário.
A documentação radiológica na odontologia está sendo cada vez mais utilizada pelos profissionais de modo preventivo. Muitas pessoas ainda ficam receosas quanto ao uso dos raios X de forma mais rotineira, mas as doses de radiação são muito baixas. Os equipamentos de alta tecnologia e o uso de toda a proteção necessária fazem com que esses exames não ofereçam risco à saúde, mas sim um grande benefício proporcionado pelo diagnóstico precoce.
Márcia Gabriella Barros – Responsável técnica da Odonto Scan, mestre em Saúde Pública e doutora em Radiologia Odontológica